O Financial Times dá nota do aviso do Banco Mundial sobre o perigo de eclosão de uma aguda crise financeira nos territórios "geridos" pela Autoridade Palestina, motivada por um crescimento inferior ao esperado (7% contra 9%) e pela redução da ajuda monetária dos doadores (Previstos $967m para 2011, recebidos $293m durante a primeira medade do ano. Cerca de 30%).
Um anúncio no timing certo agora que os Palestinos estão em campanha para o seu reconhecimento como Estado na AG da ONU no final deste mês.
No entanto o relatório também destaca que uma das razões para a debilidade económica dos Territórios Palestinos é a manutenção das restrições impostas por Israel ao movimento de pessoas e bens, acrescentando que as mesmas deveriam ser abandonadas.
Esqueceram-se foi de nele referir o estado de guerra, a ocupação, a opressão e o terror policial que por lá se vive quotidianamente, por certo pouco consentâneo com qualquer tipo de desenvolvimento, apesar da resiliência demonstrada pelos palestinos.
Um artigo assinado por Tobias Buck
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