A "Rádio Vaticano - A voz do Papa e da Igreja em diálogo com o mundo", publicou no seu site a notícia que mais abaixo se transcreve.
No entanto, como é do conhecimento geral a Lei Básica: Jerusalém, Capital de Israel aprovada pelo Parlamento israelita (Knesset) em 30 de Julho de 1980, que declara "Jerusalém, completa e unida, é a capital de Israel.", tentando anexar assim o território palestino ocupado, desde 1967, de Jerusalém Oriental , não foi reconhecida pela comunidade internacional tendo o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovado uma resolução que declarava tal lei "uma violação do direito internacional" e solicitando a que todas as os Estados-membros retirarassem as suas embaixadas da cidade. (Resolução 478 de 1980).
Apesar do Estado da Cidade do Vaticano não ser membro das Nações Unidas e assim não estar vinculado às suas resoluções, penso que terá tomado esta orientação em conta, tanto mais que a sua Nunciatura Apóstolica está sedeada na cidade de Jaffa.
Alías o estatuto de Jerusalém, e designamente o dos seus lugares sagrados, continua a ser uma questão central no conflito palestino-israelense.
Falta saber onde serão edificadas os 80 apartamentos se no lado Ocidental (israelita) ou oriental (palestino)
Assim esperamos que esta notícia, no tocante à expressão "capital israelense" seja apenas uma gafe da redacção.
01/03/2011 11.31.39
ISRAEL: IGREJA TENTA EVITAR EXÔDO DE CRISTÃOS
Jerusalém, 1º mar (RV) - Na tentativa de conter o êxodo de cristãos da Terra Santa, o Patriarcado Latino de Jerusalém dá cabo ao projeto para a construção de 80 apartamentos ao Sul da capital israelense. A idéia é de que no futuro jovens casais cristãos fixem residência.
Em entrevista ao novo jornal do patriarcado, o bispo auxiliar, Dom William Shomali, destaca que nos últimos anos a população cristã na Terra Santa teria diminuído significativamente. Em 1948, quando a ONU, presidida então pelo brasileiro Oswaldo Aranha, reconheceu o Estado de Israel, os cristãos somavam cerca de 25 mil, hoje não são mais de 10 mil.
Os primeiros 40 apartamentos devem ficar prontos em onze meses. O projeto terá um custo total de quinze milhões de dólares. Ao final, Dom Shomali diz que o projeto não tem a pretensão de resolver todos os problemas da comunidade cristã em Jerusalém e, tampouco, a crescente necessidade por novas moradias, mas que pode contribuir para amenizar este problema e servir como exemplo para outras instituições religiosas. (RB)
No entanto, como é do conhecimento geral a Lei Básica: Jerusalém, Capital de Israel aprovada pelo Parlamento israelita (Knesset) em 30 de Julho de 1980, que declara "Jerusalém, completa e unida, é a capital de Israel.", tentando anexar assim o território palestino ocupado, desde 1967, de Jerusalém Oriental , não foi reconhecida pela comunidade internacional tendo o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovado uma resolução que declarava tal lei "uma violação do direito internacional" e solicitando a que todas as os Estados-membros retirarassem as suas embaixadas da cidade. (Resolução 478 de 1980).
Apesar do Estado da Cidade do Vaticano não ser membro das Nações Unidas e assim não estar vinculado às suas resoluções, penso que terá tomado esta orientação em conta, tanto mais que a sua Nunciatura Apóstolica está sedeada na cidade de Jaffa.
Alías o estatuto de Jerusalém, e designamente o dos seus lugares sagrados, continua a ser uma questão central no conflito palestino-israelense.
Falta saber onde serão edificadas os 80 apartamentos se no lado Ocidental (israelita) ou oriental (palestino)
Assim esperamos que esta notícia, no tocante à expressão "capital israelense" seja apenas uma gafe da redacção.
01/03/2011 11.31.39
ISRAEL: IGREJA TENTA EVITAR EXÔDO DE CRISTÃOS
Jerusalém, 1º mar (RV) - Na tentativa de conter o êxodo de cristãos da Terra Santa, o Patriarcado Latino de Jerusalém dá cabo ao projeto para a construção de 80 apartamentos ao Sul da capital israelense. A idéia é de que no futuro jovens casais cristãos fixem residência.
Em entrevista ao novo jornal do patriarcado, o bispo auxiliar, Dom William Shomali, destaca que nos últimos anos a população cristã na Terra Santa teria diminuído significativamente. Em 1948, quando a ONU, presidida então pelo brasileiro Oswaldo Aranha, reconheceu o Estado de Israel, os cristãos somavam cerca de 25 mil, hoje não são mais de 10 mil.
Os primeiros 40 apartamentos devem ficar prontos em onze meses. O projeto terá um custo total de quinze milhões de dólares. Ao final, Dom Shomali diz que o projeto não tem a pretensão de resolver todos os problemas da comunidade cristã em Jerusalém e, tampouco, a crescente necessidade por novas moradias, mas que pode contribuir para amenizar este problema e servir como exemplo para outras instituições religiosas. (RB)