in Público
A escala da colaboração entre a Autoridade Palestiniana e Israel foi revelada pelo diário britânico The Guardian e a estação de televisão Al-Jazira com base em documentos confidenciais, que mostram como Israel discutiu com um responsável da Fatah o assassínio de um palestiniano, e descreve como a Autoridade Palestiniana pediu a Israel que levasse a cabo acções que prejudicariam a população de Gaza, controlada pelo Hamas.
Não houve ainda reacções a estas revelações que podem reacender rivalidades intrapalestinianas - até agora, a AP afirmou que as revelações são mentiras destinadas a enfraquecer a organização. A fúria palestiniana tem-se dirigido contra a Al-Jazira. Homens armados atacaram ontem o estúdio usado pela estação em Nablus, Cisjordânia, depois de na segunda-feira terem atacado escritórios da televisão em Ramallah.
O negociador palestiniano Saeb Erekat acusou a estação de pôr em risco a sua vida. Erekat, segundo os documentos ontem divulgados, pedira a Israel e ao enviado dos EUA George Mitchell que as forças do Estado hebraico reocupassem um corredor entre a Faixa de Gaza e o Egipto. A ideia era reforçar o bloqueio a Gaza, impedindo a passagem dos palestinianos do local para o Egipto, e enfraquecer o Hamas, que controlava o território.
De resto, Erekat aparecia como um dos negociadores que fez grandes concessões no direito de retorno de refugiados e nos colonatos judaicos de Jerusalém-Leste.
O caso ontem detalhado é o de Hassan al-Madhoun, morto no campo de refugiados de Jabaliya, em Gaza, em Novembro de 2005, por um disparo de avião não tripulado israelita. Madhoun, das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, defendia a luta armada contra Israel, ao contrário da corrente maioritária na Fatah.
Segundo notas manuscritas de uma conversa entre o então ministro da Defesa de Israel Shaul Mofaz e o ministro do Interior palestiniano Nasser Yousef, Israel sugeriu que os palestinianos matassem Madhoun.
Youssef falou em "instruções" que foram dadas, mas acrescentou: "O ambiente não é fácil, a nossa capacidade é limitada, e vocês não ofereceram nada."
Youssef reagiu agora explicando que tinha dado instruções para a detenção de Madhoun, e este foi mesmo detido para sua própria segurança, mas fugiu e depois foi morto, concluiu.n
Não houve ainda reacções a estas revelações que podem reacender rivalidades intrapalestinianas - até agora, a AP afirmou que as revelações são mentiras destinadas a enfraquecer a organização. A fúria palestiniana tem-se dirigido contra a Al-Jazira. Homens armados atacaram ontem o estúdio usado pela estação em Nablus, Cisjordânia, depois de na segunda-feira terem atacado escritórios da televisão em Ramallah.
O negociador palestiniano Saeb Erekat acusou a estação de pôr em risco a sua vida. Erekat, segundo os documentos ontem divulgados, pedira a Israel e ao enviado dos EUA George Mitchell que as forças do Estado hebraico reocupassem um corredor entre a Faixa de Gaza e o Egipto. A ideia era reforçar o bloqueio a Gaza, impedindo a passagem dos palestinianos do local para o Egipto, e enfraquecer o Hamas, que controlava o território.
De resto, Erekat aparecia como um dos negociadores que fez grandes concessões no direito de retorno de refugiados e nos colonatos judaicos de Jerusalém-Leste.
O caso ontem detalhado é o de Hassan al-Madhoun, morto no campo de refugiados de Jabaliya, em Gaza, em Novembro de 2005, por um disparo de avião não tripulado israelita. Madhoun, das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, defendia a luta armada contra Israel, ao contrário da corrente maioritária na Fatah.
Segundo notas manuscritas de uma conversa entre o então ministro da Defesa de Israel Shaul Mofaz e o ministro do Interior palestiniano Nasser Yousef, Israel sugeriu que os palestinianos matassem Madhoun.
Youssef falou em "instruções" que foram dadas, mas acrescentou: "O ambiente não é fácil, a nossa capacidade é limitada, e vocês não ofereceram nada."
Youssef reagiu agora explicando que tinha dado instruções para a detenção de Madhoun, e este foi mesmo detido para sua própria segurança, mas fugiu e depois foi morto, concluiu.n
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