15 novembro, 2011

A segregação e o apartheid em Israel

Palestine News & Info Agency - WAFA - Palestinian Activists Board Israeli Bus to Jerusalem


Fotografia da activista palestina Huwaida Arraf a ser removida à força de um autocarro onde só podem viajar colonos israelitas, no Território Ocupado Palestino da Cisjordânia.

Ela e outros cinco activistas palestinos entraram num autocarro israelita perto de um colonato na Cisjordânia com a finalidade de desafiarem a lei militar israelita que impede os moradores da Cisjordânia de entrarem em Jerusalém.

Os seis declararam que o objectivo da sua acção, que designaram de Freedom Riders em referência aos negros americanos que lutaram contra a discriminação branca contra eles, na década de 1960, não era entrar no autocarro, mas expor o sistema de apartheid de Israel, de segregação entre palestinos e israelitas.

Hwaida Arraf, a única mulher no grupo e um dos organizadores, denunciou o que ela descreveu como a política de segregação de Israel, onde os israelitas que vivem em colonatos ilegais na Cisjordânia podem, livremente, viajar de autocarro para Jerusalém, enquanto a população palestina nativa não o pode fazer.
O grupo, desejando expor a política de discriminação de Israel contra os palestinos da Cisjordânia, esperou numa paragem de autocarro junto ao colonato de Psagot, a leste de Ramallah, e que está construído sobre terras palestinas que pertencem a cidade gêmea da Ramallah, Al-Bireh.

Quando o autocarro israelita chegou os seis embarcaram junto com dezenas de jornalistas que estavam a cobrir o acontecimento. O autocarro seguiu pela autoestrada até a um posto de controlo fora dos limites da cidade de Jerusalém.

Os soldados no posto de controlo pararam o e depois de apreenderem os cartões identidade dos seis ativistas ordenaram-lhes que saíssem do autocarro.

Quando os activistas se recusaram a sair, os israelitas que viajavam no autocarro saíram e este foi retido no posto de controlo por uma hora até que a polícia ordenou ao motorista que levasse o autocarro para um parque de estacionamento vazio nas proximidades, onde os seis activistas foram forçados a sair à força do autocarro e presos.

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