Em
29 de Novembro de 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou, pela
resolução 181, o Plano de Partilha da Palestina que consubstanciava a criação
de dois estados independentes, um Árabe e outro Judeu ("Independent Arab
and Jewish States") e para Jerusalém um regime especial ("Special
International Regime for the City of Jerusalem") sob administração das
Nações Unidas.
Em
14 de Maio de 1948 foi declarada unilateralmente a independência de Israel.
Em
15 de Maio de 1948 cinco estados árabes – Egipto, Jordânia e Síria apoiados por
contingentes da Arábia Saudita e do Iémen - dos sete estados (os outros dois
eram o Líbano e o Iraque) que então compunham a Liga Árabe invadiram a
Palestina.
Em
1977, passados 30 anos, a Assembleia Geral da ONU, "profundamente
preocupada por não ter sido alcançada nenhuma solução para o problema da
Palestina, e por este continuar a agravar o conflito no Médio Oriente, de que é
o cerne, e a pôr em perigo a paz e a segurança internacionais adoptou a resolução
32/40 B em que se proclama o “Dia Internacional de Solidariedade com o Povo
Palestino”, a celebrar em cada 29 de Novembro, convidando "todos os
Governos e organizações a cooperar na implementação da presente
resolução".
Hoje,
passados que são outros 34 anos, sem que haja fim à vista para um conflito que
se mantêm porque Israel pretende consolidar e expandir a sua colonização sobre
os territórios palestinos ocupados, na construção do Grande Israel (Eratz
Israel), celebramos mais um dia de solidariedade cheio de palavras mas vazio de
acções concretas por parte da comunidade internacional.
Parafraseando
o antigo voto judaico “Para o ano em Jerusalém”, digamos:
“Para o ano em Jerusalém, capital das duas Nações”.
“Para o ano em Jerusalém, capital das duas Nações”.
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