Existe um diferendo entre os políticos - Nentanyahu e Barak - e as
chefias militares e dos serviços de informação quanto às condições
objectivas necessárias para poder desferir um ataque com sucesso.
Os
responsáveis militares e dos serviços de informação entendem que seria
necessário a participação dos EUA, no mínimo o seu agreement, o que só
poderá ocorrer muito depois de 6 de Novembro, após as eleições
presidenciais americanas, e que qualquer tentativa para o lançar nas próximas semanas seria um erro crasso.
Mas face a próximas eleições, também em Israel, seria conveniente para
Netanyahu apresentar o escalpe do povo do Irão no seu cinto de guerra.
Até já estimaram o número de vítimas israelitas de um tal ataque: "só"
300.
Para além de uma tal estimativa não oferecer qualquer
credibilidade, mesmo que referida apenas ao território israelita,
esqueceram-se ainda de contabilizar o que iria acontecer por esse mundo
fora aos judeus e aos interesses judaicos e israelitas.
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