A
crónica de Pedro Tadeu, interessante pela informação, pois que, no
tocante à opinião, não concordo com o seu fundamentalismo quando afirma
serem "... Os Lusíadas, o livro que nos define como povo... " -
felizmente temos muitos mais, diversificados
e plurais, factores identitários – ou que a sua exclusão, de uma lista
de livros elaborada por aquilo que ele categoriza como
"...representantes de topo das nossas elites culturais", represente "...
a agonia mortal do amor-próprio que cimenta a nossa identidade
nacional".
Felizmente que os Lusíadas não é o que nos identifica, pois senão seriamos muito menos. Uns porque o desconhecem de todo, outros porque nunca o leram, outros ainda porque sujeitos a obrigação de o estudarem, já o esqueceram.
No meu caso, só depois dos 60 é que passei a apreciar Camões. Sem falsos imperativos identitários, culturais ou outros que tais.
No sossego do meu tempo. Na liberdade das minhas escolhas. Para meu deleite e prazer.
Quanto às "elites" culturais cada um tem as que reconhece e merece. Para Pedro Tadeu pelos vistos serão: Ana Cristina Leonardo, Clara Ferreira Alves, Henrique Monteiro, José Mário Silva, Luísa Mellid-Franco e Pedro Mexia.
Por mim, que metade destes nomes desconhecia por completo e que dos restantes sabia da sua existência, por os ter lido ou ouvido, avulso e esporadicamente, - “erros meus” mas talvez, de todo, não “má Fortuna” – irei consultar a tal listinha, se arranjar quem me empreste o Expresso, que há muito deixei de considerar.
Felizmente que os Lusíadas não é o que nos identifica, pois senão seriamos muito menos. Uns porque o desconhecem de todo, outros porque nunca o leram, outros ainda porque sujeitos a obrigação de o estudarem, já o esqueceram.
No meu caso, só depois dos 60 é que passei a apreciar Camões. Sem falsos imperativos identitários, culturais ou outros que tais.
No sossego do meu tempo. Na liberdade das minhas escolhas. Para meu deleite e prazer.
Quanto às "elites" culturais cada um tem as que reconhece e merece. Para Pedro Tadeu pelos vistos serão: Ana Cristina Leonardo, Clara Ferreira Alves, Henrique Monteiro, José Mário Silva, Luísa Mellid-Franco e Pedro Mexia.
Por mim, que metade destes nomes desconhecia por completo e que dos restantes sabia da sua existência, por os ter lido ou ouvido, avulso e esporadicamente, - “erros meus” mas talvez, de todo, não “má Fortuna” – irei consultar a tal listinha, se arranjar quem me empreste o Expresso, que há muito deixei de considerar.
Não lemos Camões? Não somos portugueses - Opinião - DN
www.dn.pt
Está
lá Homero. Está lá Platão. Está lá Santo Agostinho. Está lá Dante. Está
lá Cervantes. Está lá Shakespeare. Está lá Voltaire... A lista é
grande,
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