No próximo dia 15 de Março de 2011, a Subcomissão dos Direitos do Homem do Parlamento Europeu, irá reavaliar as condições de detenção nas prisões em Israel e nos Territórios Palestinos Ocupados.
Em antecipação à audiência, o DCI-Palestina apresentou um relatório sobre as condições com que se defrontam as crianças palestinas detidas durante os interrogatórios e nos centros de detenção e prisões israelitas.
A apresentação da DCI-Palestina à Subcomissão apresenta evidências de maus-tratos e tortura durante as fases iniciais de detenção, e inclui também:
- A informação de que 27 por cento das crianças palestinianas detidas são forçadas a assinar confissões escritas em hebraico;
- A informação de que 58 por cento das crianças palestinianas detidas estão sendo mantidas dentro de Israel, em violação do artigo 76.º da Quarta Convenção de Genebra;
- Informação sinalizando que 43 por cento das crianças detidas não estão devidamente separadas dos presos adultos;
- Prova de que 55 por cento das crianças palestinas detidas queixam-se de alimentação, água ou segurança inadequadas;
- Informação indiciando que a maioria das crianças palestinas detidas não recebe visitas de familiares durante os primeiros três meses de detenção, e que a nenhuma criança palestina detida é permitido comunicar telefonicamente com os seus familiares;
- Prova de que as crianças palestinas detidas recebem serviços de educação inadequados dentro da prisão e, nalguns casos, nenhuma educação de todo, e
- Prova de que as crianças detidas no Centro de Detenção e Interrogatórios de Al Jalame, perto de Haifa, são rotineiramente submetidas a maus-tratos graves, incluindo “posições de stress”, privação do sono e confinamento solitário.
DCI-Palestina continua a exigir que todos os interrogatórios das crianças palestinas detidas sejam gravados em audiovisual, e que nenhuma criança palestina é detida no interior de Israel, em violação do artigo 76.º da Quarta Convenção de Genebra.
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