Um videoclipe filmado recentemente numa aldeia palestina nos territórios ocupados da Cisjordânia, mostra soldados israelitas a entrar numa casa à 1:00 da madrugada, a fim de fotografar e recolher informações sobre as crianças da casa. Moradores da aldeia acreditam que esta nova actuação está ligada às manifestações das sextas-feiras contra um colonato próximo, construído nas terras da aldeia.
A aldeia de An Nabi Salih está localizada a aproximadamente 15 km ao norte de Ramallah, e fica vizinha ao colonato israelita de Hallamish, que foi criado em 1977, numa área de 187 hectares, dos quais 61 hectares foram retirados à aldeia. O colonato tem uma população de 981 habitantes e é descrita como "ideológica" pela organização israelita Peace Now. O colonato está localizado a 10,7 quilómetros de Israel, nos territórios ocupados da Cisjordânia, em violação clara do artigo 49.º da Quarta Convenção de Genebra, que foi ratificada por Israel em 1951.
No início de 2010, o colonato de Hallamish expandiu-se e incorporou mais terras da aldeia, levando a manifestações regulares dos habitantes da aldeia, às sextas-feiras, e a prisões, incluindo a detenção de crianças tão jovens como de 11 anos. No mais recente desenvolvimento filmado por uma câmara como parte do projecto de distribuição de câmaras da [organização israelita] B'Tselem, os soldados israelitas aparentam estar a fotografar sistematicamente crianças da aldeia nas suas casas, à noite, com fria eficiência administrativa.
Em 19 de Fevereiro de 2011, 14 de um total de 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, votaram a favor de um projecto de resolução reafirmando a ilegalidade dos colonatos israelitas nos territórios ocupados da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, e pedindo a imediata suspensão da sua construção. A resolução não for aprovada porque a Administração Obama exerceu o seu poder de veto pela primeira vez desde que chegou ao governo.
Em 19 de Fevereiro de 2011, 14 de um total de 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, votaram a favor de um projecto de resolução reafirmando a ilegalidade dos colonatos israelitas nos territórios ocupados da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, e pedindo a imediata suspensão da sua construção. A resolução não for aprovada porque a Administração Obama exerceu o seu poder de veto pela primeira vez desde que chegou ao governo.
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