07 janeiro, 2012

Ana Moura: Não cante em Israel, não cante para o Apartheid!


Corre uma petição para pedir a Ana Moura que não cante em Israel.
A petição teve origem nos EUA,  e ao tomar conhecimento da situação só poderia juntar a minha voz a este pedido tão justo.
Para mim, reconhecendo a sensibilidade da Ana Moura, custa-me a entender que ela vá cantar a Israel um país que ocupa pelas armas o território de um outro povo, o palestino, e que o reprime e oprime quotidianamente. Todos os dias se morre, se é ferido, se é preso, se é torturado pela simples razão de se ser Palestino. Não interessa sequer a idade ou o género.
Por isso muitos israelitas e judeus, por todo o mundo, já se declararam contra a ocupação e pela Paz! Assine a petição aqui!

4 comentários:

Anónimo disse...

Também eu gosto de Ana Moura e não duvido da sua sensibilidade...mas, será que cantar é ser conivente cm alguma coisa? Eu acho um absurdo...Por esse princípio ninguém cantaria em lado nenhum porque seriam tantos os motivos...uns menores, outros iguais e outros até piores que os que se passam naquela região!...acho fácil demais imputar a alguém uma culpa, ou pretensa conivência com algo, que não tem...já agora...o que dizer dos atentados suicidas?...são a resposta correcta?...Acho essa petição sem qualquer sentido e mete-me confusão esta guerrilha web... Cantar, que eu saiba, sempre foi um "veículo" de PAZ, e acredito que não será excepção. Ou existe alguma coisa que prove o contrário? Se houver exponha por favor. Obrigado. Paulo M.

Unknown disse...

Não costumo publicar comentários anónimos. Quem não se identifica...
No entanto aproveito a oportunidade para clarificar o que ainda não percebeu, por certo por culpa minha e da nossa comunicação social.
1. Os "atentados suicidas" realizados por ALGUNS grupos da resistência palestina já terminaram há muito tempo (2006). Após isso registou-se um único ataque isolado, a 4 de Fevereiro de 2008, a um centro comercial em Dimona, Israel. O "gatilho" foi a escalada de violência a partir do momento da morte um filho de Mahmoud al-Zahar, o leader do Hamas na Faixa de Gaza.
Claro que não subcrevemos tais métodos tal como não subscrevemos os assassinatos políticos levados a cabo por Israel, nem outros crimes e transgressões ao direito internacional e humanitário levados a cabo por esse Estado nos Territórios Ocupados da Palestina.
2. O pedido que neste momento a comunidade internacional dirige a Ana Moura de não cantar em Israel, não é um acto de "guerrilha web", o que quer que seja o seu significado, é apenas um pedido fundado em razões éticas, morais e humanitárias.
3. Cantar é apenas uma expressão vocal. No caso da Ana Moura é arte. A questão não é a Ana Moura, nem a sua musicalidade, nem as líricas que canta é apenas onde vai cantar - Israel - e para quem vai cantar - os israelitas. Ao aceder ir lá, quer queira quer não, não está a ter em linha de conta, depois de devidamente informada, toda a imoralidade da ocupação e da colonização israelita dos Territórios Ocupados da Palestina e dos quotidianos crimes contra os palestinos.
Desmond Tutu Clarificou a situação ao afirmar:"Se és neutro em situações de opressão, então escolhes o lado do opressor."
4. "Cantar, que eu saiba, sempre foi um "veículo" de PAZ", pois depende como tudo na vida. Depende do que se canta, quando se canta, para quem se canta e ao serviço de quem se canta.
Os Nazis também cantavam ...

Anónimo disse...

A sua resposta não me convence em nada, sinceramente, e pode acreditar que não deseja mais a PAZ naquele lugar no mundo, ou noutro, que eu. Este não é o caminho porque são questões políticas e religiosas que sustentam este triste problema, jamais questões artísticas. Como lhe referi anteriormente, pelo vosso princípio, dificilmente algum artista se movimentaria pelo mundo para mostrar aquilo que faz. Deveriam apontar o dedo noutras direcções. Atentamente. Paulo M.

Unknown disse...

Uma chamada de atenção para os que se iludem sobre a inocuidade do acto que é cantar, como se tal acto existe apenas per si e em absoluto, esquecendo todas as circunstâncias que o definem.
A notícia é de hoje e foi publicada no DN.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2233712&seccao=%EF%BF%BDsia