O Correio do Minho vinha noticiando a ocorrência de um momento marcante na celebração do Dia Mundial da Paz, 1 de Janeiro de 2012:
A convocação da comunidade internacional para se empenhar pela Paz na Palestina e em Israel.
Fê-lo em 30 de Dezembro num artigo intitulado:
"Minuto de Silêncio pela paz entre Israel e Palestina com a Presença do Nobel D. Ximenes Belo"
E em 31 de Dezembro num artigo intitulado:
"Presépio vivo de Priscos recebe D. Ximenes Belo"
Essa convocação teve lugar num espaço privilegiado, o
"Presépio ao Vivo de Priscos"; com o privilégio da presença de um Nobel da Paz, neste caso, D. Ximenes Belo - um homem que bem conhece e ao vivo, o que é o drama quotidiano de um povo ocupado e reprimido militarmente e que, apesar de ter resistido corajosamente pelas armas, só em 2002, conseguiu a sua autodeterminação plena; e num enquadramento singelo mas de grande simbolismo:
Num amplo campo verde, as bandeiras da Palestina e de Israel, lado a lado, unidas por uma faixa com um voto nela inscrito: "Paz para a Palestina e para Israel".
Todas as condições para merecer cobertura da comunicação social nacional - a Lusa serve para alguma coisa? - e a partir daí da internacional.
Mas o evento foi amortalhado numa peça publicada hoje no Correio de Braga, que me escuso de qualificar, e que aqui deixo recorte para vossa apreciação, e no silêncio de chumbo, que já é habitual na nossa comunicação social quando se trata do conflito israelo-palestino.
(Nota: Se clicar sobre a imagem ela aumenta)
PS: Se obtivermos imagens cá voltaremos.
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