Crianças polacas em Auschwitz olham para além do arame farpado (Julho 1944)
Fotografia da Comissão Principal para a investigação dos crimes de guerra Nazis.
Cortesia dos Arquivos de fotografia do USHMM (United States Holocaust Memorial Museum)
Hoje celebra-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
O dia 27 de Janeiro foi escolhido pela Assembleia-Geral da ONU, em 2005, para recordar as vítimas do Holocausto, porque foi a 27 de Janeiro de 1945 que o Exército Vermelho libertou o “maior e pior” campo de extermínio dos nazis, Auschwitz, na Polónia.
É preciso recordar que durante a negra noite nazi-fascista foram exterminados, das mais diversas formas, milhões de homens, mulheres e crianças.
Entre os 6 milhões de judeus e mais uns milhões de outros é como se a rasoira nazi tivesse varrido do mapa todos os habitantes de Portugal.
Apenas, em razão da sua raça ou etnia, porque eram semitas, e aqui também podemos acrescentar os ciganos e em certa medida os eslavos
Apenas, em razão da sua fé, porque eram judeus, ou da vivência da sua fé, e aqui podemos acrescentar alguns, poucos, sacerdotes católicos e protestantes;
Apenas, em razão da sua ideologia e/ou activismo político – comunistas, sociais-democratas, sindicalistas e intelectuais;
Apenas, em razão das suas diferenças. De sexo – homossexuais; ou de incapacidades físicas e/ou mentais - deficientes mentais/e ou físicos e pacientes psiquiátricos.
Apesar da adesão dos países da Europa à recordação do Holocausto é preciso ter noção que o racismo, o anti-semitismo e a xenofobia, continuam a estar presentes na Europa e até tem vindo a crescer, por acréscimo de outras categorias - islamofobia e arabofobia - nitidamente.
Esta é mais uma razão para que não deixemos que se apague da memória o Holocausto.
PS: Mas é triste verificar que muitos Judeus, só recordem as suas vítimas do Holocausto, e que continuem a permitir que sucessivos Governos de Israel assumam perante os Palestinos, alguns dos métodos utilizados pelo nazismo contra os seus ancestrais.
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