24 julho, 2010

Três espanhois, um deles jornalista, raptados, detidos e torturados processam governantes israelitas

Um jornalista da TeleSUR e dois activistas espanhóis, que foram presos durante o ataque das forças israelitas contra uma flotilha que levava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza há cerca de dois meses, iniciaram um processo contra o primeiro-ministro israelita Benjamim Netanyahu.

Os três, Laura Arau, Manuel Tapial e o jornalista David Segarra, acusam Netanyahu e outros ministros do governo israelita de desrespeitar as leis internacionais.

Segundo o jornal espanhol El País, os três alegam que foram detidos em águas internacionais durante o ataque ao navio Mavi Marmara, ocorrido há dois meses. Também alegam que foram torturados e depois deportados para a Turquia.

Se a justiça espanhola aceitar o processo, as autoridades terão de abrir uma investigação oficial.

Além de processar Netanyahu, os três espanhóis, representados pela Associação de Solidariedade com a Causa Árabe, processam também o ministro da Defesa, Ehud Barak, o ministro do Exterior, Avigdor Lieberman, o vice-primeiro-ministro de Israel, Moshe Yaalon, o ministro do Interior, Eli Yishai, e um ministro sem pasta, Benny Bergin. Também será processado o vice-almirante Eliezer Marom.

Todos eles são acusados de planear a operação de ataque flotilha de ajuda humanitária.

Da acção israelita, do dia 31 de Maio, contra a frota de seis barcos, que pretendia furar o bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza para entregar ajuda humanitária, em águas internacionais, resultaram nove mortos e dezenas de feridos e gerou fortes críticas internacionais contra Israel.

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