Enquanto, segundo nos conta o FT, o presidente Barack Obama recomendou ao Congresso na passada segunda-feira para acabar com o impasse legislativo sobre os subsídios de desemprego, afirmando:
"É hora de parar de manter os trabalhadores despedidos nesta recessão como reféns das políticas de Washington".
Na terra do capitalismo selvagem, há quem tenha o discernimento que este tipo de medidas é dinheiro directamente injectado na economia e que em certa medida retorna aos cofres do Estado através dos impostos, ajudando a manter a economia e o emprego, apesar do risco de alguns se acomodarem à situação.
Por cá corta-se como primeira medida e emblemática nos apoios aos desempregados... e com o desemprego a crescer!
Aliás é sintomático do perfil humano e social dos nossos governantes, quando um plano de austeridade - aprovado pelo PS e pelo PSD (a abstenção para mim em política é o sim dos cobardes - começa a ser implementado tendo como primeiro alvo os mais desfavorecidos.
E não tenham esperanças porque com Passos Coelho seria ainda pior.
Há quem se preocupe com a dívida que deixaremos para os nossos filhos e para os nossos netos - esta é a preocupação e o argumento do senador americano pelo Utah, Orrin Hatch. Eu preocupo-me com os que cá estão, em primeiro lugar, pois sem eles é que não teremos futuro, para os nossos filhos e netos.
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