Da reunião entre Obama e Netanyahu, em minha opinião, a partir do que até agora se pode cotejar na imprensa internacional: mais do mesmo. Ou seja uma mão cheia de nada.
Obama declarou esperar que o diálogo directo entre Israel e os palestinos se iniciasse antes do término da moratória parcial sobre a expansão dos colonatos israelitas nos territórios ocupados da Palestina, em Setembro.
Ou seja até parece que a expansão dos colonatos é uma situação legal à luz do direito internacional.
Obama também afirmou acreditar que Netanyahu irá "arriscar pela paz". É interessante que andámos a ouvir esta conversa da treta há anos, com os resultados que se conhecem.
Obama elogiou a decisão de Israel de reduzir o bloqueio à Faixa de Gaza, como se tal fosse o resultado de uma acção voluntária ditada por valores de humanidade e no interesse da paz e não apenas uma medida casuística fruto da pressão internacional e do isolamento crescente de Israel.
E para terminar mais uma declaração sobre as ameaças de segurança que Israel enfrenta com destaque para o papão chamado Irão.
A potência militarmente mais poderosa e agressiva do Médio Oriente, a única que detém armas atómicas na região, continua a agitar o "tigre de papel" do "perigo" que representará o Irão no futuro, tentando desviar as atenções dos seus comportamentos de ontem e de hoje, onde impera a ocupação e opressão colonial; a repressão e o racismo; políticas de verdadeiro apartheid contra as minorias não judaicas; o continuado desrespeito do direito internacional e do direito humanitário.
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