A Frente de Acção Islâmica (IAF) da Jordânia pediu, no sábado, ao governo jordano para colocar pressão sobre o Egipto para permitir a entrada de um comboio de ajuda humanitária em Gaza depois de este ter ficado retido em Aqaba.
Na quinta-feira, o Egipto recusou a entrada de um comboio de ajuda humanitária para Gaza enviados por associações profissionais da Jordânia no seu território ficando assim, o comboio de ajuda e mais de 150 activistas retidos em Aqaba.
"Pedimos ao governo para desempenhar um papel positivo e exercer pressão sobre as autoridades egípcias para permitir a entrada do comboio, que visa ajudar a reduzir o sofrimento dos palestinos em Gaza", afirmou, num comunicado publicado no seu site, o IAF, que é o braço político da Irmandade Muçulmana [Uma organização transnacional sunita que está banida no Egipto apesar de estarem representados, através de candidaturas independentes, no seu parlamento].
14 associações profissionais jordanas enviaram um comboio de 25 camiões, carregado com ajuda humanitária, incluindo medicina básica, alimentos e outras mercadorias, para ajudar os palestinos na Faixa de Gaza, sob o cerco de Israel.
O comboio chegou a Aqaba, na terça-feira e desde então tem vindo a tentar entrar no território egípcio. Foi inicialmente agendada a travessia de Aqaba para a cidade egípcia de Nweibeh hoje. Viajariam então por terra até El-Arish para entrarem em Gaza através do posto fronteiriço de Rafah.
Na sua declaração, o IAF condena a posição do Egipto, afirmando que contradiz as suas promessas de abertura da fronteira de Rafah para reduzir o sofrimento dos palestinos de Gaza.
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