O Encontro dos Países Africanos das Nações Unidas sobre a Questão Palestina instou hoje as Nações Unidas a "assumir a sua responsabilidade e a desempenhar um papel importante" na resolução do conflito israelo-palestino.
Na reunião, que terminou ontem, em Rabat, foi feito um apelo à ONU para que "não se contente em ser um organismo internacional que acompanha a evolução da situação ou que denuncia as continuadas agressões das autoridades israelitas nos territórios palestinos ocupados", sem que "tome as medidas necessárias antes que a situação se agrave."
Assim inscreveram os participantes na declaração final deste evento, convocado pela Comissão para o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino com o objectivo de reforçar o apoio das nações africanas e da restante comunidade internacional para uma solução do conflito.
"É imperativo encontrar uma solução justa e viável", que preveja dois Estados, um Israel e outro Palestina, com Jerusalém como capital, diz o texto.
Os participantes, entre os quais se encontravam representantes dos Estados-Membros, parlamentares e especialistas internacionais constataram que "o estatuto definitivo de Jerusalém continua a ser um dos maiores problemas nas negociações de paz."
Também reafirmaram que "a presença de colonatos israelitas nos territórios palestinos ocupados é ilegal, e sublinharam que "estas acções unilaterais constituem violações do direito internacional e levantam dúvidas sobre a credibilidade do compromisso de Israel no processo."
Também apelaram aos líderes palestinos para que "trabalhem pela reconciliação nacional", segundo eles, "condição essencial para pôr fim à ocupação e criar um Estado palestino viável, soberano e democrático".
Fonte: EFE
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