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A posição da organização americano-judaica JStreet.
Um movimento que se define como pro-Israel e pro-Paz e defensor de uma solução de Dois Estados.
Um movimento que se define como pro-Israel e pro-Paz e defensor de uma solução de Dois Estados.
Publico esta sua iniciativa para que os mais desatentos entendam que há uma corrente de Judeus que pretende a paz e que está a trabalhar nesse sentido, junto das suas comunidades.
Neste caso a americana JStreet trabalha nos EUA e está a procurar assegurar ao Presidente Barack Obama que existem muitos judeus americanos que pretendem uma solução negociada para o conflito, para já.
É evidente que entre as minhas posições e as da JStreet existirão diferenças e nuances mas isso não me impede de lhes reconhecer mérito e coragem e de estar com eles em tudo o que eles carrearem de positivo, em minha opinião, para terminar com o conflito israelo-palestino.
Por exemplo se tomarmos esta iniciativa vemos que eles estão a tentar dar confiança e força a Obama para que seja mais assertivo na sua aproximação à resolução do conflito.
Concordo e entendo que a paz só se atingirá quando os EUA apresentarem um plano de paz calendarizado e sujeito a sanções, porque é ele o primeiro factor da existência e continuidade deste conflito.
Mas isso só se concretizará com a confluência do trabalho:
- de movimentos como o JStreet, ou o CODEPINK noutro registo, nos EUA;
- das organizações israelitas - judaicas, muçulmanas, cristãs ou laicas - que pugnam em Israel pela paz, pela defesa das liberdades cívicas e políticas e pelos direitos humanos, como o Gush-Shalom, o Adalah, o Bat Shalom, Rabbis for Human Rights, entre outros;
- das organizações e movimentos de solidariedade com a Palestina e organizações e partidos que sempre declaram e prestaram essa solidariedade sem rebuço, por todo o mundo;
- e da continuada e férrea resistência do povo palestino, que nunca baixou os braços, apesar da ocupação e dos bloqueios, da opressão, da repressão, da brutalidade terrorista sem olhar a quem, da discriminação racial e religiosa, das prisões indiscriminadas e das detenções sem culpa formada, da tortura e dos julgamentos fantoches, da destruição de lares, terras e cultivos.
Também propõem e apoiam o fim imediato do bloqueio à entrada em Gaza, de produtos civis e humanitários, sujeitos a inspecção e triagem para impedir a importação de armas exigindo também a imediata libertação do cabo Gilad Shalit.
E aqui se estou de acordo com os termos em que propõem a abertura imediata dos postos de controlo para a entrada de mercadorias, apenas sujeitas a inspecções.
Há que clarificar que não se trata do fim do bloqueio, pois pressuponho que o movimento de pessoas continuará cerceado e que os pescadores em Gaza continuarão com o actual quadro de restrições à sua faina o que os impede de facto de pescarem.
Por outro lado por muito que seja meu desejo que o jovem cabo israelita Gilad Shalit, prisioneiro de guerra, se possa reunir à sua família, a JStreet deveria saber que ele não é moeda de troca nesta situação.
Shalit só será libertado num quadro mais amplo de negociações.
Entretanto sugiro que visitem o site da JStreet e leiam (em inglês) a sua "Declaração de princípios".
NB: Os links foram deixados como no original e funcionais pois poderão existir pessoas que queiram subscrever a posição da JStreet.
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Dor. Mágoa. Raiva.
Raramente sentimos tanta emoção nos nossos apoiantes como nas horas seguintes à tragédia na costa da Faixa de Gaza.
Centenas de vocês compartilharam os vossos sentimentos mais profundos e as vossas fortes emoções. Como sempre uma gama de reacções.
Alguns tinham receio de, com demasiada pressa, culparem apenas Israel e de não reconhecerem que a frota não era apenas uma missão de ajuda humanitária, mas também um esforço estratégico para forçar uma resposta israelita.
Outros queriam uma forte e directa condenação das acções israelitas e denúncia do ineficaz e improdutivo bloqueio de Gaza.
Poucos entre os nossos apoiantes não tiveram uma opinião ou uma resposta emocional - o que é natural, humano e reflecte a diversidade de pontos de vista no nosso movimento.
Mas hoje a nossa atenção deve se voltar para o futuro - para acções significativas, necessárias à resolução deste conflito.
Momentos de grande tragédia oferecem uma oportunidade rara para a concentração, a clareza e a acção. Os verdadeiros líderes mostram-se à altura dos desafios em momentos como este - e nós olhamos para a nossa liderança, em particular para o Presidente Barack Obama.
Estamos fartos de acções e reacções que fazem retroceder a causa da paz e da segurança para todos os povos da região.
Agora é o momento para demonstrar apoio esmagador a uma liderança determinada a por fim imediato ao conflito israelo-palestino.
Precisamos do presidente [Obama] para liderar o caminho para o fim - um fim real e imediato - deste trágico conflito.
Eis o texto de nossa carta aberta:
Lamentamos a mais recente perda de vidas no conflito israelo-palestiniano como nós lamentamos as inúmeras mortes e vidas destruídas pelo conflito trágico nas últimas décadas em ambos os lados do conflito.
Os nossos valores, profundamente arraigados, exigem que falemos com clareza contra a morte e a destruição que acompanham este conflito, e o sofrimento infligido a ambas as partes, o povo palestino e o povo israelita ao longo das décadas.
Apoiamos o fim imediato do bloqueio à entrada em Gaza, de produtos civis e humanitários, sujeitos a inspecção e triagem para impedir a importação de arma. Exigimos também a imediata libertação do cabo Gilad Shalit.
Exortamos todas as partes para fazerem agora um esforço extra para conseguir a paz, antes que seja tarde demais: que conversem com os seus inimigos, abram a porta a um compromisso, preparem o vosso povo para os compromissos que o fim do conflito vai exigir. Sem esse esforço, o caminho será pavimentado apenas com mais violência e destruição.
O mais importante, Sr. Presidente, é tomar medidas imediatas, utilizando todo o poder dos Estados Unidos, para conseguir uma solução de dois Estados que proteja Israel e liberte o povo palestino.
Os nossos valores, profundamente arraigados, exigem que falemos com clareza contra a morte e a destruição que acompanham este conflito, e o sofrimento infligido a ambas as partes, o povo palestino e o povo israelita ao longo das décadas.
Apoiamos o fim imediato do bloqueio à entrada em Gaza, de produtos civis e humanitários, sujeitos a inspecção e triagem para impedir a importação de arma. Exigimos também a imediata libertação do cabo Gilad Shalit.
Exortamos todas as partes para fazerem agora um esforço extra para conseguir a paz, antes que seja tarde demais: que conversem com os seus inimigos, abram a porta a um compromisso, preparem o vosso povo para os compromissos que o fim do conflito vai exigir. Sem esse esforço, o caminho será pavimentado apenas com mais violência e destruição.
O mais importante, Sr. Presidente, é tomar medidas imediatas, utilizando todo o poder dos Estados Unidos, para conseguir uma solução de dois Estados que proteja Israel e liberte o povo palestino.
Junte-se a nós na criação de uma poderosa demonstração de apoio para a liderança e para uma acção forte que quebre agora esta debilitante e descendente espiral de violência, antes que seja tarde demais para Israel, os palestinos, e para toda a região.
Clique aqui para adicionar o seu nome à nossa carta aberta.
Isaac Luria
Vice President for Communications and New Media
J Street
June 1, 2010
Isaac Luria
Vice President for Communications and New Media
J Street
June 1, 2010
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