As lágrimas de crocodilo da Administração Obama e as desculpas de impotência dos governantes de Israel.
O Conselho Municipal de Jerusalém avoca que as casas são ilegais. Mas caberá ao invasor e ocupante definir a legalidade da propriedade do ocupado e invadido?
Há muito que estas questões deveriam estar resolvidas e só não o estão pelos chamados interesses estratégicos dos EUA na região, pelo servilismo dos seus aliados, na região, - Egipto, Arábia Saudita, Jordânia e até aqui Turquia (a manter em observação) - e na NATO e pela pusilanimidade da UE. Basta analisar os resultados das votações nos aerópagos internacionais no que toca a Israel e à Palestina.
Agora estamos todos à espera - eu menos mal, mas o mesmo não digo dos palestinos com especial incidência para os que sobrevivem na Faixa de Gaza ou nas prisões de Israel, (para cima de 10.000, e entre eles dezenas de crianças) - que se realizem as eleições para o Senado americano em Novembro. E se os apoiantes de Obama perderem, ficaremos à espera então de quê?
A propósito seria de reler uma crónica de Uri Avnery intitulada "Voz Calma, Grande Pau", datada de 23 de Maio, e publicada, traduzida para português, a 30 de Maio de 2009, no "Fórum Palestina" e agora aqui republicada.
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