A Turquia fechou seu espaço aéreo para aviões da Força Aérea israelita como retaliação pela morte de nove cidadãos turcos no ataque contra a frota que tentava levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, no passado dia 31.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, confirmou ontem que uma aeronave militar israelita foi proibida de sobrevoar o território turco em direcção à Europa.
O avião não teve autorização de atravessar a Turquia e foi forçado a fazer uma rota alternativa. Os aviões militares são obrigados a pedir autorização para sobrevoar outros países.
O primeiro-ministro turco confirmou que a proibição estava relacionada com o ataque contra a frota, mas não esclareceu quantos voos teriam sido proibidos até agora. As autoridades afirmaram que os voos comerciais não foram afectados.
Segundo Erdogan, as relações só serão normalizadas se o governo israelita pedir desculpas pela acção militar e aceitar uma investigação internacional.
Ancara retirou o seu embaixador de Israel e congelou as relações comerciais e militares entre os dois países. As autoridades israelitas não fizeram comentários a mais este incidente.
Erdogan afirmou que a posição turca não mudou após o encontro com o presidente americano, Barack Obama, na cimeira do G-20 (grupo das principais economias desenvolvidas e emergentes) em Toronto.
"Chegamos a um consenso de que é preciso um pedido de desculpas, o pagamento de indemnizações para as famílias das vítimas e o fim do bloqueio económico contra a Faixa de Gaza", declarou Erdogran.
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