22 maio, 2010

Todas as semanas há um movimento de protesto pela paz que cresce em Sheikh Jarrah

Público - Todas as semanas há um movimento de protesto que cresce mais um pouco em Israel


Posted using ShareThis

Neste artigo do Público assinado pela jornalista Maria João Guimarães dá-se conta de uma das inúmeras acções de protesto que decorrem, de forma repetida, desde há muito tempo, quer em Israel, quer nos territórios ocupados da Palestina - neste caso trata-se de Sheikh Jarrah, situado em Jerusalém Oriental, logo, de acordo com o direito internacional e as resoluções das Nações Unidas aplicáveis, em  território ocupado da Palestina e não em Israel, como titula.

É de sublinhar que o que começou por ser um protesto contra a expulsão de famílias palestinas das suas casas, foi ganhando dimensão, apesar da repressão policia que intrevém desrespeitando a legalidade de tais manifestações, e transformando-se num protesto a favor de um acordo de paz entre israelitas e palestinianos.

Neste artigo escreve-se:

"...
E, muito importante também, os protestos começaram a ter participação não só de israelitas mas também de palestinianos moderados.
..."

Eu gostava de saber o que a Maria João Guimarães entende por "palestinos moderados" e é pena no artigo não surgir o nome de nenhum deles.

Porque, deixem que lhes diga face a tão violenta ocupação, a tão opressiva repressão e injustiça, a tanta descriminação, a tantos actos criminosos, incluindo genocídio e limpeza étnica, em meu entender, muito moderados eles são.

Quanto à afirmação da jornalista Lisa Goldman de que "Os palestinianos não se costumam manifestar ao lado dos judeus. Estamos a ver isso em Sheikh Jarrah", Linda Goldman deve estar há pouco tempo em Israel ou então nunca relevou a participação de israelitas judeus e laicos, nas manifestações palestinas.

O que acontece é que o movimento pela paz israelita se tem vindo a reforçar com aqueles que tem vindo a tomar consciência que só através da paz poderão garantir um Israel livre e democrático, e onde as liberdades sejam respeitadas e garantidas e não postergadas como agora acontece em nome da "segurança nacional".


Sem comentários: