Uma jogada de mestre.
Põe a Turquia, até aqui o seu principal aliado regional, ao nível de um país que não consegue assegurar a segurança a quem por lá vive, por ser judeu. E tenta recolher mais 26.000 colonos de lá vindos para reforçar a colonização dos Territórios Ocupados da Palestina.
O que nos conta a história é que na Turquia, apesar de ser um país de maioria islâmica, a comunidade judaica raramente sofreu com o anti-semitismo populista, quer durante o Império Otomano, quer na actual fase Republicana.
Só após 1948 é que o anti-sionismo e o anti-semitismo se desenvolveram. Mas os ataques que a comunidade judaica sofreu até aqui não tiveram um cunho popular mas antes cirúrgico e tendo por base organizações externas à própria Turquia.
Os ataques - 3 - tiveram como alvo central a sinagoga de Neve Shalom, situada em Istambul.
O primeiro, ocorreu em 6 de Setembro de 1986, num ataque em que morreram 22 crentes e 6 ficaram feridos, e que foi levado à prática pelo grupo palestino Abu Nidal;
Em 1992, o Hezbollah colocou uma bomba na sinagoga mas ninguém ficou ferido;
Em 2003 houve outro ataque a esta sinagoga e ainda à sinagoga de Beth Israel, onde morreram 20 pessoas e ficaram feridas cerca de 300, entre judeus e muçulmanos: Apesar de uma organização radical turca, ter reclamado a responsabilidade pelo atentado, este nunca lhe foi atribuído face à sofisticação do material utilizado.
Põe a Turquia, até aqui o seu principal aliado regional, ao nível de um país que não consegue assegurar a segurança a quem por lá vive, por ser judeu. E tenta recolher mais 26.000 colonos de lá vindos para reforçar a colonização dos Territórios Ocupados da Palestina.
O que nos conta a história é que na Turquia, apesar de ser um país de maioria islâmica, a comunidade judaica raramente sofreu com o anti-semitismo populista, quer durante o Império Otomano, quer na actual fase Republicana.
Só após 1948 é que o anti-sionismo e o anti-semitismo se desenvolveram. Mas os ataques que a comunidade judaica sofreu até aqui não tiveram um cunho popular mas antes cirúrgico e tendo por base organizações externas à própria Turquia.
Os ataques - 3 - tiveram como alvo central a sinagoga de Neve Shalom, situada em Istambul.
O primeiro, ocorreu em 6 de Setembro de 1986, num ataque em que morreram 22 crentes e 6 ficaram feridos, e que foi levado à prática pelo grupo palestino Abu Nidal;
Em 1992, o Hezbollah colocou uma bomba na sinagoga mas ninguém ficou ferido;
Em 2003 houve outro ataque a esta sinagoga e ainda à sinagoga de Beth Israel, onde morreram 20 pessoas e ficaram feridas cerca de 300, entre judeus e muçulmanos: Apesar de uma organização radical turca, ter reclamado a responsabilidade pelo atentado, este nunca lhe foi atribuído face à sofisticação do material utilizado.
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