A Jewish Voice for Peace é uma organização pacifista judaica-americana, de âmbito nacional e de raízes populares que se dedica a fomentar uma política internacional americana para o Médio Oriente que se baseie na paz, na democracia, nos direitos humanos e no respeito pelo direito internacional.
Quanto ao caso de Ezra Nawi, israelita e judeu de origem iraquiana, referido no comunicado que a seguir apresentamos, já nos mereceu um post no Fórum Palestina, entretanto descontinuado por falta de meios, mas já se encontra disponível, em português neste blog, e a nossa adesão então à campanha da Jewish Voice for Peace em Junho do ano passado, para a sua libertação.
Sobre os casos dos israelitas de origem árabe Ameer Makhoul e Dr. Omar Said, existe informação sobre a campanha em curso exigindo o respeito pela lei e a sua libertação, basta consultar o topo da coluna à vossa direita.
Quanto à prisão de Izzet Sahin, nada sabia, mas fiquei a saber agora que foi preso a 27 de Abril e que a 19 de Maio ainda permanecia sem culpa formada. Sahin é representante e fundador do dos escritórios na Cisjordânia da IHH (The Foundation for Human Rights and Freedoms and Humanitarian Relief).
O caso de Iyad Burnat, um dos dirigentes da luta popular contra o "Muro", foi proibido pelas autoridades militares de ocupação israelitas de atravessar a fronteira da Cisjordânia no princípio do mês, tendo estado detido durante 3 horas por motivos de segurança. Burnat é o líder do comité local contra o "Muro" e os colonatos da vila de Bil'in,.Os aldeões de Bil'in tem organizado semanalmente manifestações de protesto nos últimos cinco anos.
Já agora traduzo as palavras do Professor Neve Gordon que escreve no The Guardian sobre a sentença aplicada a Ezra Nawi:
Esta sentença não é um assunto menor. O tribunal israelita decidiu basicamente que a única forma legitima de oposição à ocupação é ficar na berma da rua com uma espécie de cartaz. Qualquer forma de desobediência civil ou de acção directa, como deitarem-se à frente de um bulldozer que está construindo a barreira da anexação ou a demolir uma casa, colher azeitonas num olival, ou acompanhar crianças palestinas à escola numa área que tenha sido classificada como zona militar exclusiva é agora sujeito a duras punições.
E as palavras de Ezra, aos seus companheiros, antes de começar a cumprir a sentença que lhe foi imposta:
Num país onde as leis são imorais, a desobediência civil é obrigatória, portanto, não demorará muito até que muitos de vós se juntarão a mim na prisão.
A história sempre nos ensinou quanto mais acossados se encontram os tiranos, mais violentos se tornam e mais forte se torna a resistência.
Dear Pedro,
Last Sunday, on the 23rd of May, Israeli human rights activist Ezra Nawi began a one-month jail sentence following his July 22, 2007 attempt to stop a military bulldozer from destroying the homes of Palestinian Bedouins in the West Bank.
Ben Gurion University Professor Neve Gordon wrote today in The Guardian:
When he was first tried, Jewish Voice for Peace mounted a massive letter campaign in solidarity with Ezra Nawi. At the Jerusalem hearing, human rights attorney Emily Schaeffer testified on behalf of JVP and delivered to the judge the names of over 20,000 people who supported Ezra's courageous actions. Nawi's lawyer told us your letters made a real impact, but we were not able to keep him from going to jail.
In a goodbye gathering before starting his sentence, Ezra told his fellow activists:
Ameer Makhoul, Dr. Omar Said, Izzet Sahin, and Iyad Burnat, to name just a few in the month of May. We have documented many of their stories in our blog TheOnlyDemocracy , and we will continue to draw attention to them.
In solidarity,
Sydney Levy
Jewish Voice for PeaceDear Pedro,
Last Sunday, on the 23rd of May, Israeli human rights activist Ezra Nawi began a one-month jail sentence following his July 22, 2007 attempt to stop a military bulldozer from destroying the homes of Palestinian Bedouins in the West Bank.
Ben Gurion University Professor Neve Gordon wrote today in The Guardian:
This sentence is not a minor matter. The Israeli court has basically decreed that the only legitimate way to oppose the occupation is by standing on the side of the road with some kind of placard. Any form of civil disobedience or direct action, like lying in front of a bulldozer that is building the annexation barrier or demolishing a house, picking olives in a grove or walking Palestinian children to school in an area that has been classified a closed military zone, is now subject to harsh punishment.
When he was first tried, Jewish Voice for Peace mounted a massive letter campaign in solidarity with Ezra Nawi. At the Jerusalem hearing, human rights attorney Emily Schaeffer testified on behalf of JVP and delivered to the judge the names of over 20,000 people who supported Ezra's courageous actions. Nawi's lawyer told us your letters made a real impact, but we were not able to keep him from going to jail.
In a goodbye gathering before starting his sentence, Ezra told his fellow activists:
In a country where laws are immoral, civil disobedience is obligatory; therefore, it will not be long before more of you will join me in jail.
Since Nawi's case first broke, there have been so many other activists unfairly jailed, and in some cases 'disappeared' by the Israeli legal system under strict gag orders: Ameer Makhoul, Dr. Omar Said, Izzet Sahin, and Iyad Burnat, to name just a few in the month of May. We have documented many of their stories in our blog TheOnlyDemocracy , and we will continue to draw attention to them.
In solidarity,
Sydney Levy
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