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Os líderes do Hamas e da Fatah marcham em Gaza 62 anos após a "catástrofe".
Rivais palestinos marcharam juntos, neste sábado, numa rara demonstração de unidade marcando 62 anos de exílio devido à guerra motivada pela criação de Israel.
Activistas de grupos rivais Hamas e Fatah empunhando bandeiras palestinas e uma chave gigante simbolizando as suas esperanças para o retorno, como parte das comemorações anuais do que chamam de "catástrofe", ou Nakba, em árabe. Os nomes das cidades e vilas esvaziadas durante a guerra foram escritos ao longo da chave, ao lado do slogan "Vamos voltar."
O sofrimento dos refugiados - que fugiram ou foram expulsos de suas casas durante a guerra de 1948 entre israelitas e árabes - é uma das questões mais polémicas para os palestinos e Israel resolverem.
Activistas de grupos rivais Hamas e Fatah empunhando bandeiras palestinas e uma chave gigante simbolizando as suas esperanças para o retorno, como parte das comemorações anuais do que chamam de "catástrofe", ou Nakba, em árabe. Os nomes das cidades e vilas esvaziadas durante a guerra foram escritos ao longo da chave, ao lado do slogan "Vamos voltar."
O sofrimento dos refugiados - que fugiram ou foram expulsos de suas casas durante a guerra de 1948 entre israelitas e árabes - é uma das questões mais polémicas para os palestinos e Israel resolverem.
Negociadores palestinos exigiram, pelo menos, uma repatriação, parcial. Israel recusou, dizendo que um influxo de refugiados diluiria a maioria judaica de Israel e ameaçaria a existência do Estado.
Os governantes do Hamas em Gaza convidaram os seus rivais da Fatah para participarem na marcha deste sábado, um gesto raro do grupo militante islâmico desde que se apoderou de Gaza e expulsou as forças do Fatah em Junho de 2007. Em anos anteriores, as diferentes facções palestinas organizaram os seus próprios eventos, destacando a sua incapacidade de trabalhar em conjunto sobre questões fundamentais.
Não foram feitos discursos políticos - numa aparente homenagem às diferenças ideológicas fundamentais entre o Hamas e a Fatah. Aos manifestantes também foi solicitado que não usassem bandeiras dos seus partidos. Algumas mulheres da Fatah deram a volta à proibição usando lenços de cabeça amarelos, a cor do seu movimento.
Cerca de 4,7 milhões de refugiados palestinos e seus descendentes estão espalhados por toda a Cisjordânia, Gaza, Líbano, Jordânia e Síria, segundo dados da ONU. Cerca de um terço ainda vivem em campos de refugiados apoiados pela ONU .
Os governantes do Hamas em Gaza convidaram os seus rivais da Fatah para participarem na marcha deste sábado, um gesto raro do grupo militante islâmico desde que se apoderou de Gaza e expulsou as forças do Fatah em Junho de 2007. Em anos anteriores, as diferentes facções palestinas organizaram os seus próprios eventos, destacando a sua incapacidade de trabalhar em conjunto sobre questões fundamentais.
Não foram feitos discursos políticos - numa aparente homenagem às diferenças ideológicas fundamentais entre o Hamas e a Fatah. Aos manifestantes também foi solicitado que não usassem bandeiras dos seus partidos. Algumas mulheres da Fatah deram a volta à proibição usando lenços de cabeça amarelos, a cor do seu movimento.
Cerca de 4,7 milhões de refugiados palestinos e seus descendentes estão espalhados por toda a Cisjordânia, Gaza, Líbano, Jordânia e Síria, segundo dados da ONU. Cerca de um terço ainda vivem em campos de refugiados apoiados pela ONU .
No comício de Gaza, a manifestante Amina Hasanat, de 50 anos, expôs documentos esfarrapados que disse provarem que a sua família possuía uma casa e terrenos onde é agora é a cidade de Beersheba em Israel. "Eles (os judeus) podem voltar de onde vieram, nós vamos voltar para nossas casas e terras", afirmou Hasanat.
Na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, centenas de palestinos, motoristas e de peões, pararam por um minuto ao som de sirenes para marcar o aniversário. Ocorreram manifestações menores noutras cidades da Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
No Líbano, o grupo militante Hezbollah, que travou uma guerra de guerrilha contra as forças israelitas até estas se retiraram do sul do Líbano em 2000, declarou num comunicado que "a resistência e sacrifício" são a única forma de retomar as terras reclamadas pelos árabes.
"No 62. º aniversário da Nakba, apelamos a todos os árabes para manter viva a causa palestina aos olhos e nos corações de todas as gerações", disse o Hezbollah, que também lutou contra Israel numa guerra de 34 dias em 2006 que deixou cerca de 1.200 libaneses e 160 israelitas mortos.
O Egipto, por sua vez, abriu a sua fronteira de passagem para Gaza, normalmente encerrada, neste sábado, a primeira vez em 75 dias, para permitir que doentes e outros moradores em Gaza, com residência no estrangeiro, saíssem do território bloqueado.
Israel e o Egipto tem mantido as fronteiras de Gaza, em grande parte fechadas desde a tomada do poder pelo Hamas em 2007, mas o Egipto, periodicamente, abre o terminal de passageiros de Rafah com Gaza para permitir que possam atravessar gazanos em dificuldades.
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