07 maio, 2010

Países da OCDE tentam ratificar ilegalmente a ocupação israelita dos territórios da Palestina e da Síria

 
The Alternative Information Center - OECD Countries Attempt to Illegally Affirm Israel's Occupation of Palestinian, Syrian Territories

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Tradução:

O processo de candidatura de Israel a membro da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) está quase completo, enquanto os detalhes desse processo apresentam um quadro preocupante da negligência Europeia:

As estatísticas fornecidas por Israel às comissões da OCDE não fazem referência aos Territórios Ocupados da Palestina e aos quase quatro milhões de palestinos que ali vivem - aceitar a entrada de Israel na OCDE constitui, assim, uma intolerável manifestação de cumplicidade com os continuados abusos aos direitos humanos praticados por Israel "e é, portanto, uma violação da lei Europeia.


Qualquer Estado candidato a membro da OCDE deve dotar a organização com dados que comprovem e clarifiquem a sua situação socioeconómica.

Os dados fornecidos por Israel incluiram os colonatos israelitas instalados nos territórios palestinos que ocupa desde 1967, mas sem cerimónia ignora a população palestina que aí vive [no caso de Gaza sobrevive] e cujos direitos nacionais e humanos Israel viola
grosseiramente.

Estes dados relativos à ocupação israelita iriam pintar o status económico e social de Israel sob uma luz muito diferente e poderiam passar Israel, em termos de economia, do mundo desenvolvido para o mundo em desenvolvimento. Esses dados também mostrariam a destruição levada a cabo por Israel da economia palestina e da qualidade de vida dos palestinos.
 
Um documento confidencial da OCDE, [intitulado "Acession of Israel to the Organization: Draft Formal Ooinion of the Committee of Statistics", emitido pelo Comité de Estatísticas em 1 de Fevereiro de 2010 e ]disponível em http://cryptome.org/israel-oecd.zip revela que o Comité de Estatísticas da OCDE sabe que Israel não forneceu os dados necessários, mas decidiu adiar a exigência desses dados para depois de Israel ter sido aceite na organização.

Esta atitude está em contradição com a lei europeia que proíbe os membros da UE de reconhecerem a legitimidade da ocupação israelita.

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