Cerca de 2.000 pessoas de todo o país participaram numa manifestação de esquerda perto da Praça de Zion, em Jerusalém, na noite de sábado.
A manifestação, organizada por membros do chamado "Campo da esquerda Sionista", foi realizada sob a bandeira: "Os sionistas não colonizam."
A manifestação foi organizada pelo Movimento da Esquerda Nacional, pelo Peace Now, pela Iniciativa de Genebra, pelo Meretz, pela Ofek, célula de estudantes da Universidade Hebraica, e por activistas do Partido Trabalhista. Muitos dos participantes empunharam bandeiras de Israel durante a manifestação.
Os manifestantes foram confrontados por alguns activistas de direita segurando cartazes dizendo: "Jerusalém - apenas para os judeus."
Falando no evento, Dr. Gadi Taub afirmou:
"Nós precisamos ter certeza de que o argumento nacional e o argumento dos direitos humanos não se contradizem. Ambos os argumentos conduzem à saída do território."
"Ser sionista significa sair dos territórios e não o domínio sobre outro povo", afirmou. "O partido nacional não é a Direita. A Direita é o partido bi-nacional."
Taub acrescentou que o Sionismo: não era sobre a terra, mas sim, sobre a libertação do povo.
"Esta é a visão de Ben-Gurion e a visão de Herzl", afirmou. "Se nós não deixarmos os territórios, perderemos a realização do sionismo - um Estado judeu e democrático".
A cantora Achinoam Nini, que actuou no comício, referiu o assassinato do primeiro-ministro Yitzhak Rabin, dizendo que "hoje, 15 anos após aquela terrível assassinato, tomamos o nosso destino nas nossas próprias mãos."
"Nós escolhemos o diálogo constante até que a paz seja alcançada. Jerusalém deve ser uma cidade de paz - uma capital para duas nações.", afirmou.
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