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A titulação é de minha responsabilidade e o artigo, em inglês, é assinado por Daphna Golan 1).
Como não tenho possibilidade de o traduzir na integra aqui fica a parte final do artigo:
" ...
Jerusalém dividida está a celebrar [parte dos israelitas judeus estão] uma unificação que nunca teve lugar. Está a celebrar a ocupação [43 anos] e a continuada descriminação contra mais de um terço dos moradores da cidade, a quem o município atribuiu menos de 14% do seu orçamento.
A ligação do povo judeu a Jerusalém não tem necessidade de paradas com milhares de civis e de polícias armados. Do que Jerusalém necessita é de uma nova visão que, aprendendo com o passado, ofereça esperança a todos os moradores: Palestinos e Israelitas, Cristãos e Judeus. No próximo ano em Jerusalém reconstruída com igualdade."
1). Daphna Golan-Agnon ensina Direitos Humanos na Universidade Hebraica de Jerusalém e é co-fundadora da organização pioneira de direitos humanos B’Tselem e do grupo pacifista femininista Bat Shalom.
Daphna Golan-Agnon ganhou reconhecimento internacional pela sua coragem e eloquência em acções, como os protestos contra Ansar III, a prisão do deserto, onde os prisioneiros políticos palestinos definhavam durante meses em condições cruéis, sem julgamento, e pela sua intervenção marcante para que o Tribunal Superior de Israel decidisse pela abolição da tortura, em Março de 1999.
No seu livro "No próximo ano em Jerusalém", lançado em 2005, uma obra que reflecte o dia-a-dia numa terra dividida, e tanto quanto eu saiba ainda não publicado em português, termina assim:
"Recuso acreditar que é aceitável aprisionar toda uma nação, em nome da nossa segurança. Recuso acreditar que a prisão de toda uma nação - ou de ambas as nações, pois estamos aprisionados também - proporcione segurança. Recuso acreditar naqueles que só conhecem os caminhos da guerra ".
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