Um apelo claro ao assassinato de Mahmoud Abbas e ao genocídio do povo palestino, por parte do rabi Ovadia Yosef.
Ele é "apenas" o líder e "pai" espiritual do partido Shas, partido não democrático, onde as decisões políticas são tomadas por ele, e que é, neste momento, em termos relativos de votantes, o terceiro partido de Israel
O Shas é um dos apoios do Governo de coligação de Netanyahu e nele se encontra representado através do seu presidente Eli Yishai, um dos quatro vice-primeiros-ministros e Ministros do Interior, de Ariel Atlas, Ministro da Habitação e da Construção, de Yakov Margi, Ministro dos Serviços Religiosos e de Meshulam Nahari, Ministro sem pasta.
Ele é "apenas" o líder e "pai" espiritual do partido Shas, partido não democrático, onde as decisões políticas são tomadas por ele, e que é, neste momento, em termos relativos de votantes, o terceiro partido de Israel
O Shas é um dos apoios do Governo de coligação de Netanyahu e nele se encontra representado através do seu presidente Eli Yishai, um dos quatro vice-primeiros-ministros e Ministros do Interior, de Ariel Atlas, Ministro da Habitação e da Construção, de Yakov Margi, Ministro dos Serviços Religiosos e de Meshulam Nahari, Ministro sem pasta.
Ou seja é um associado importante de um governo que se vai sentar cara-a-cara com o homem, Mahmoud Abbas, a quem o seu "pai" espiritual deseja a morte. O representante de um povo que este pretende ver desaparecer da face da terra.
Israel a "única democracia do Médio Oriente", como pomposamente se proclama, tem representantes que apelam ao assassinato político e ao genócidio de um povo. Obviamente que estes senhores nunca serão catalogados como terroristas, serão quanto muito gente de "coração puro".
A OLP, através do Dr. Saeb Erekat, já respondeu a esta declaração convidando o governo israelita a tomar posição e afirmando que:
"Enquanto a OLP está pronta para retomar as negociações com seriedade e boa fé, um [líder de um] associado do governo israelita está a exigir a nossa destruição. É um insulto a todos os nossos esforços para fazer avançar o processo de negociações. "
O Dr. Erekat concluiu convidando o Governo israelita para "fazer mais pela paz e parar de espalhar o ódio e afirmando:.
"Este tipo de incitamento faz parte da política global de Israel contra um Estado palestino, que também inclui as suas actividades ilegais de colonização, mudanças forçadas e despejos, demolições de casas, roubo de água, e a separação de Jerusalém ocupada dos seus habitantes palestinos. Todas têm o mesmo objectivo destrutivo. Apelamos à comunidade internacional para condenar o incitamento ao genocídio por figuras públicas em Israel. "
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