Alguns dos partidos palestinos, com destaque para o Hamas, afirmaram no passado domingo (22) serem contra as negociações directas entre Palestina e Israel, sob a alegação de que elas violam os interesses dos palestinos.
Salah Bardawil, um alto dirigente do Hamas, defende que a Autoridade Nacional Palestina não tem o direito de negociar em nome do povo palestino. O grupo avisou que não vai acatar o resultado destas negociações.
O porta-voz da Jihad Islâmica, por sua vez, insiste na tese de que a retoma das negociações não representa a vontade do povo e da nação palestina, além de manter separados os grupos palestinos.
Para o bureau político da Frente Popular para a Libertação Palestina, a retoma das negociações favorece apenas os israelitas, uma vez que não há um programa definido nem o compromisso por parte de Israel de cessar a construção de colonatos. O diálogo, portanto, concede a Israel a oportunidade de dar sequência aos seus planos de expansão colonialista.
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