Israel aprovou hoje novos critérios de residência que podem resultar na deportação de centenas de filhos de estrangeiros que trabalham no país.
Com a decisão tomada hoje, em reunião ordinária do governo, Israel pretende resolver a situação de milhares de estrangeiros que trabalham em seu território.
No entanto, segundo o texto aprovado, os filhos de imigrantes cujos pais entraram legalmente em Israel poderão permanecer no país somente se estiverem matriculados na escola, falarem hebraico fluentemente e estiverem no país há mais de cinco anos.
O grupo de defesa dos imigrantes Linha Directa com os Trabalhadores Estrangeiros calcula que entre 700 a 1.200 filhos de imigrantes em idade escolar correm o risco de serem deportados, assim como seus pais.
Cerca de 200 mil estrangeiros trabalham e moram em Israel, a maior parte deles vindos das Filipinas, da China e de diversos países africanos. Cerca de metade desses imigrantes está com o visto de trabalho vencido. Muitas destas crianças nasceram já em Israel e só falam hebraico.
Segundo a BBC, Netanyahu afirmou que o controlo da imigração é em grande parte para preservar o carácter judeu de Israel e que o seu governo pretende deportar todos os imigrantes ilegais até 2013.
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