10 agosto, 2010

Netanyahu acusa a Turquia no caso da agressão israelita à flotilha humanitária

Benjamin Netanyahu acusa Turquia em caso da flotilha - Mundo - PUBLICO.PT

Acima encontrará o link do despacho da Reuters publicado pelo Público.

Ouvido na Comissão Turkel Netanyahu afirma que a culpa do incidente de 31 de Maio, é do governo turco... que porventura deveria ter controlado os seus cidadãos como o seu governo "nacional"-sionista faz.

Manda a Shabak/Shin Bet (uma espécie de PIDE lá do sítio) bater-lhes à porta e se preciso for prende-os por motivos de segurança. E estou a falar de israelitas, não estou a falar de palestinos.

A Comissão Turkel foi criada por Israel para examinar os aspectos jurídicos do violento ataque de 31 de Maio contra uma frota humanitária que pretendia romper o bloqueio a Gaza.

Esta comissão é composta por cinco membros, entre os quais dois observadores internacionais, e é presidida por um juiz aposentado do Supremo Tribunal de Israel, Yaakov Turkel. Dela fazem parte ainda Bar Ilan, professor de Direito Internacional e o ex Major-General das Forças de Defesa de Israel (IDF) e ex-presidente do Technion, Amos Horey.

Os dois participantes internacionais, que não têm direito a voto, são Lord David Trimble, ex-primeiro-ministro protestante da Irlanda do Norte, e o Brigadeiro-General Kenneth Watkin, ex-advogado geral do exército canadiano.

O mandato desta comissão, que Israel aceitou criar sob pressão dos Estados Unidos, numa tentativa de não aceitar a exigência de uma comissão de investigação internacional independente, é limitado e deverá apenas determinar a validade, segundo o direito internacional, do bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza e do ataque contra a frota de ajuda humanitária em águas internacionais, no qual morreram nove civis turcos.

O presidente Turkel pode decidir excluir os observadores estrangeiros (apesar de "amigos") da comunicação de alguns documentos ou informações se "considerar que a sua divulgação prejudicará a segurança nacional ou as relações diplomáticas" de Israel.

A comissão interrogará o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa, Ehud Barak, e os outros cinco membros do "Foro de Sete Ministros" - que agrupa os principais membros do governo - que aprovou o ataque.

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