Pelo menos seis palestinos, quatro deles civis, e uma criança israelita ficaram feridos na terça-feira em diversos incidentes, em ambos os lados da fronteira, da responsabilidade, quer das forças armadas de Israel, quer de militantes palestinos.
Esta nova série de incidentes foi despoletada pela morte de cinco milicianos palestinos, no sábado, num bombardeamento israelita.
Os últimos incidentes que se verificaram foram dois bombardeamentos aéreos israelitas consecutivos na tarde de terça-feira no oeste da cidade de Rafah, no sul de Gaza, nos quais ficaram feridos quatro civis palestinos, segundo Adham Abu Selmeya, porta-voz dos serviços de emergência do Ministério da Saúde de Gaza.
As forças armadas israelitas confirmaram o bombardeamento em comunicado e declararam que fora uma resposta ao lançamento de 15 foguetes contra o solo israelita por parte das milícias palestinas de Gaza ao longo da última semana.
Um deles causou ferimentos leves numa criança israelita, quando esta se dirigia à escola, no kibutz Zikim, a quatro quilómetros da fronteira com a Faixa de Gaza, na manhã de terça-feira.
Horas antes, dois milicianos palestinos ficaram feridos num bombardeamento da Força Aérea israelita contra instalações do Hamas, perto da cidade de Khan Yunis, também no sul de Gaza.
Segundo o comunicado do Exército, a aviação israelita atacou "sete pontos relacionados com o terrorismo na Faixa de Gaza", entre eles quatro túneis operados pelo Hamas, "um túnel de contrabando, uma fábrica de armas e um centro de actividades terroristas".
Na manhã desta terça-feira, num discurso no Comité de Negócios Estrangeiros e Defesa do Parlamento israelita, o chefe do Estado-Maior, Gabi Ashkenazi, qualificou a situação em Gaza de "frágil e explosiva".
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