21 dezembro, 2010

Congresso chileno pede ao governo que reconheça a Palestina como Estado independente

Um grupo de 21 congressistas chilenos, reuniram na segunda-feira (20/12) com o ministro dos Negócios Estrangeiros Alfredo Moreno para pedir que o governo do Chile reconheça a Palestina como um Estado independente.

"Argentina e Brasil já reconheceram (a Palestina), o Uruguai o fará logo e por isso 21 deputados e senadores participaram de uma reunião com o chanceler Alfredo Moreno para que o Chile reconheça a Palestina como um Estado livre", disse à AFP o deputado do opositor Partido pela Democracia (PPD) Jorge Tarud.

"O ministro Alfredo Moreno disse que o governo está a estudar o assunto, qualificando-o como um tema de urgência", disse à AFP o deputado da oposição, do Partido pela Democracia (PPD) Jorge Tarud, após a reunião com o chefe da diplomacia chilena.

Segundo o deputado, a comissão parlamentar solicitou, mediante a apresentação de projectos nas duas câmaras, que o Chile reconheça a Palestina "assim como (fizeram as) Nações Unidas, antes da Guerra dos 6 dias em 1967", ou seja, a integridade dos territórios palestinos: a faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

O presidente chileno, Sebastián Piñera, já declarara em Novembro que o Chile apoiará a criação de um "Estado palestino livre, autónomo, próspero e seguro".

O Chile conta com uma importante comunidade árabe, de mais de 300 mil pessoas.

Um total de 104 países em todo o mundo reconheceram plenamente o Estado da Palestina proclamado em 1988; na América Latina, os países que já deram esse passo foram Cuba, Nicarágua, Costa Rica, Venezuela, Brasil e Argentina. Uruguai, Equador, Perú e Paraguai estão em diversos estádios do processo de reconhecimento.

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