Na conferência de imprensa de hoje da ONU o "prato forte" não foi à volta da Palestina - apenas foi referido em resumo as declarações de circunstância de Ban Ki-moon - mas antes a "suposta" espionagem dos EUA aos serviços e quadros da ONU, nomeadamente ao seu Secretário-geral.
Como verão (a partir dos 3:52) as perguntas dos jornalistas - a qualidade sonora é má - incidiram sobre as revelações dos documentos agora publicados pela Wikileaks e que referem que os EUA tiveram acesso às palavras-chave de computadores e até à contabilização das milhas aéreas recebidas de bónus como passageiro frequente por Ban Ki-moon. O porta-voz não conseguiu explicar como eram utilizadas esses bónus, se para proveito próprio do Secretário-geral ou se revertiam a favor da ONU.
O porta-voz protelou os esclarecimentos, no geral, afirmando não poder comentar sobre a autenticidade da documentação.
No entanto afirmou claramente que o Secretário-geral teria sido informado do conteúdo dos documentos pela embaixadora dos EUA [Susan Rice] antes da sua publicação.
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