01 setembro, 2010

Ataque terrorista mata quatro civis israelitas perto de Hebron

Ataque mata quatro israelitas perto de Hebron - Mundo - PUBLICO.PT

Actualizado em 1 de Setembro 12:13: Finalmente cosegui publicar este post e o comentário no Público

De facto devo estar num daqueles momentos de má sorte pois não consigo postar os meus comentários no Público. Na minha última tentativa tive como resposta o aparecimento de um blog de uma agência funerária em vez da página do Público.
Já me aconteceu há alguns dias atrás o mesmo, mas desta vez sem resposta fúnebre. No entanto, de seguida, "apagou-se" o link deste blog que numa primeira fase lá esteve publicado. Escrevi à respectiva Directora mas até agora não tive resposta. Eu gosto muito destas novas formas de "falar para o boneco", digo comunicar com o leitor/cliente

O que vale é que tenho este blog. Mas voltemos à notícia.

Quando no Público é referido o conflito israelo-palestino os comentários extremam-se e podem ser lidas as maiores alarvidades, mentiras e incitamento ao ódio, à intolerância e, por vezes, à violência, em jeito de comentário.

Por isso resolvi lá deixar o seguinte comentário - aqui devidamente "arrumado" e pontuado:

"Facto: Foram assassinados 4 israelitas quando passavam numa estrada;


Facto: As Brigadas Al Qassam, braço armado do Hamas reivindicaram o “ataque”.


Conclusão - para a “direita”, para o “centro” ou para a “esquerda”: foi um atentado terrorista!


Não colhe os da Harbara, os islamofobos, os nacional-fascistas, os integralistas, e outros tontos aproveitarem-se deste desgraçado acontecimento.


Não é ele que qualifica os palestinos, nem os muçulmanos no seu todo, quanto muito qualifica um dado sector daquela sociedade - e isto ainda dependerá do que a direcção política do Hamas vier a declarar.


Como não qualifica o povo judeu e os israelitas em geral, os crimes cometidos, de forma sistemática e quase quotidiana, pelas suas forças armadas, forças de segurança ou por certos grupos de colonos, que pouco se distinguem dos nazis-fascistas e que nada tem a ver com o sonho de Herzl, de um Estado judeu e democrático.


De facto um crime desta singularidade e nas actuais circunstâncias tem actualidade jornalística.


Outra coisa é o muro de chumbo que envolve os quase que quotidianos crimes da clique “nacional”-sionista no poder em Israel. 


Só em Julho foram mortos 6 palestinos e feridos 85, segundo a OCHA oPt-UN"

E como aqui não estou limitado a 1.200 caracteres e como a notícia referia o número de acidentes ocorridos em Maio e Junho (Em Junho, um agente policial israelita foi morto e dois outros ficaram feridos num ataque a tiro fora de Hebron, e em Maio dois israelitas ficaram feridos por estilhaços de vidros quebrados por balas noutra secção da mesma auto-estrada)

Eu acrescentaria que em Maio foram mortos 3 palestinos e foram feridos 119, e em Junho foram mortos 14 palestinos e foram feridos 104. E refiro isto para que se tenha noção de quão pesado é o silêncio que envolve o que se passa com os palestinos.

O que não desculpa o acto terrorista de ontem, mas que nos deixa a perguntar: E a estes feridos e mortos palestinos, tantos, quem e quando se lhes fará justiça?

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