O dirigente palestino Marwan al-Barghouti, preso em Israel, pediu uma reunião urgente entre os líderes do Fatah, Mahmoud Abbas, e do Hamas, Khaled Meshaal, para conseguir a reconciliação interpalestina.
Em entrevista publicada hoje pelo jornal árabe internacional Al-Hayat, Barghouti ressalta que "o caminho mais curto para colocar fim à divisão é a realização de uma reunião urgente entre o Comité Central do Fatah e o Comité Político do Hamas, com a presença de Abbas e Meshaal".
Essa reunião deve ser seguida por um encontro entre os responsáveis das outras facções palestinas, acrescenta Barghouti, membro do Comité Central do Fatah.
O jornal não dá detalhes sobre como fez a entrevista.
Barghouti, condenado a cinco prisões perpétuas em Israel por assassinato e cumulativamente a 40 anos por tentativa de homicídio [1], em 6 de Junho de 2oo4, é considerado um possível sucessor de Abbas como presidente do Fatah.
O julgamento Barghouti foi polémico pois não só este se declarou inocente como ainda se recusou a apresentar a sua defesa declarando o julgamento como ilegal e ilegítimo. Apesar de declarar o seu apoio à resistência armada contra a ocupação israelita, Barghouti sempre condenou os ataques a civis dentro de Israel.
Segundo Barghouti, "não há justificação" para que o Hamas atrase a assinatura de um acordo de reconciliação com o Fatah, que vem sendo negociado desde Março, no Cairo, e que estão estagnadas.
Barghouti pede que o Hamas acelere a conquista da harmonia nacional palestina, para reforçar a frente interna e a reunificação da autoridade, com a finalidade de enfrentar os grandes desafios.
Além disso, considera que a divisão interpalestina é uma "tragédia que causou grande dano à luta e às conquistas".
"O fim da discórdia é um dever nacional sagrado, religioso e moral que beneficiará o interesse supremo palestino", disse.
Barghouti destaca que as eleições gerais palestinas devem acontecer na mesma data, tanto na Cisjordânia, como na Faixa de Gaza e em Jerusalém Oriental, em um clima de reconciliação e consenso nacionais.
"Qualquer tentativa de realizar eleições parciais aprofundará a divisão", adverte o dirigente.
Sobre se pretende lançar sua candidatura nessas eleições, o dirigente responde que, quando for alcançada a harmonia nacional, tomará "a decisão adequada".
[1] Marwan Barghouti está preso em Israel, por ter sido condenado no dia 6 de Junho de 2004 a cinco penas de prisão perpétua pelos, segundo o tribunal "...assassinatos de Yula Hen, (baleado num posto de combustível em Givat Ze'ev, em 15 de Janeiro de 2002), Georgios Tsibouktzakis, (um sacerdote ortodoxo grego, perto de Ma'aleh Adumim, em 12 de Junho de 2002), Yosef Havi, Elyahu Dahan e Selim Barichat, (num ataque a tiro no restaurante Sea Food Market, em Telavive, em 5 de Março de 2002), a mais vinte anos de prisão pela tentativa falhada de fazer explodir um carro-bomba em Malcha Mall, (em Jerusalém, em 26 de Março de 2002) e a mais vinte anos de prisão por pertencer a uma organização proibida".
O colectivo de três juízes israelitas que o condenou afirmou que Barghouti fornecera aos seus companheiros fundos e armamento, mesmo quando teve conhecimento que os ataques iriam ter lugar em Israel.
Marwan Barghouti nunca reconheceu a jurisdição do tribunal e sempre se declarou inocente da responsabilidade destes actos.
Assim não apresentou defesa, nem depois recurso da sentença, declarando que a sua pena, de todas as formas, não fora decidida pelo sistema judicial mas antes pelas exigências políticas do governo israelita.
Em entrevista publicada hoje pelo jornal árabe internacional Al-Hayat, Barghouti ressalta que "o caminho mais curto para colocar fim à divisão é a realização de uma reunião urgente entre o Comité Central do Fatah e o Comité Político do Hamas, com a presença de Abbas e Meshaal".
Essa reunião deve ser seguida por um encontro entre os responsáveis das outras facções palestinas, acrescenta Barghouti, membro do Comité Central do Fatah.
O jornal não dá detalhes sobre como fez a entrevista.
Barghouti, condenado a cinco prisões perpétuas em Israel por assassinato e cumulativamente a 40 anos por tentativa de homicídio [1], em 6 de Junho de 2oo4, é considerado um possível sucessor de Abbas como presidente do Fatah.
O julgamento Barghouti foi polémico pois não só este se declarou inocente como ainda se recusou a apresentar a sua defesa declarando o julgamento como ilegal e ilegítimo. Apesar de declarar o seu apoio à resistência armada contra a ocupação israelita, Barghouti sempre condenou os ataques a civis dentro de Israel.
Segundo Barghouti, "não há justificação" para que o Hamas atrase a assinatura de um acordo de reconciliação com o Fatah, que vem sendo negociado desde Março, no Cairo, e que estão estagnadas.
Barghouti pede que o Hamas acelere a conquista da harmonia nacional palestina, para reforçar a frente interna e a reunificação da autoridade, com a finalidade de enfrentar os grandes desafios.
Além disso, considera que a divisão interpalestina é uma "tragédia que causou grande dano à luta e às conquistas".
"O fim da discórdia é um dever nacional sagrado, religioso e moral que beneficiará o interesse supremo palestino", disse.
Barghouti destaca que as eleições gerais palestinas devem acontecer na mesma data, tanto na Cisjordânia, como na Faixa de Gaza e em Jerusalém Oriental, em um clima de reconciliação e consenso nacionais.
"Qualquer tentativa de realizar eleições parciais aprofundará a divisão", adverte o dirigente.
Sobre se pretende lançar sua candidatura nessas eleições, o dirigente responde que, quando for alcançada a harmonia nacional, tomará "a decisão adequada".
[1] Marwan Barghouti está preso em Israel, por ter sido condenado no dia 6 de Junho de 2004 a cinco penas de prisão perpétua pelos, segundo o tribunal "...assassinatos de Yula Hen, (baleado num posto de combustível em Givat Ze'ev, em 15 de Janeiro de 2002), Georgios Tsibouktzakis, (um sacerdote ortodoxo grego, perto de Ma'aleh Adumim, em 12 de Junho de 2002), Yosef Havi, Elyahu Dahan e Selim Barichat, (num ataque a tiro no restaurante Sea Food Market, em Telavive, em 5 de Março de 2002), a mais vinte anos de prisão pela tentativa falhada de fazer explodir um carro-bomba em Malcha Mall, (em Jerusalém, em 26 de Março de 2002) e a mais vinte anos de prisão por pertencer a uma organização proibida".
O colectivo de três juízes israelitas que o condenou afirmou que Barghouti fornecera aos seus companheiros fundos e armamento, mesmo quando teve conhecimento que os ataques iriam ter lugar em Israel.
Assim não apresentou defesa, nem depois recurso da sentença, declarando que a sua pena, de todas as formas, não fora decidida pelo sistema judicial mas antes pelas exigências políticas do governo israelita.